Parceria da UFMT faz diagnóstico modelo em assentamentos da reforma agrária em MT e MG

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), busca levar assistência técnica especializada para Mato Grosso e Minas Gerais por meio do projeto Radis, que realiza o diagnóstico para a regularização ambiental de assentamentos de reforma agrária.
Atualmente, o projeto está responsável por cerca de 18 mil famílias do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) do Governo Federal.
De acordo com o professor Olivan Rabêlo, diretor do Escritório de Inovação Tecnológica (EIT), da UFMT, os resultados são significativos, levando a pesquisas, regularização de assentamentos, acesso ao crédito e mais. “O trabalho do Radis auxiliou e qualificou as informações dos assentados da reforma agrária, tendo resultados expressivos com diversas utilidades para a sociedade, inclusive podendo ser fonte de comprovação de atividade rural para fins de acesso às políticas de previdência, que poderá minimizar as fraudes no INSS, que chegam a 8 bilhões de reais por ano”, disse.
Com o intermédio de universidades parceiras, o Radis já chegou a um total de 40 mil lotes visitados, número que vem aumentando dia-a-dia, o que demonstra sua importância na consolidação de políticas públicas voltadas aos assentados da reforma agrária brasileira.
“Assim, o projeto Radis se consolida como uma ferramenta capaz de levar um diagnóstico completo e de uso à sociedade brasileira nos eixos: ambiental, sócio-econômico, políticas públicas, inovação tecnológica e pesquisas acadêmicas, com uma metodologia simples e ágil, aplicada em tempo real por meio das ferramentas da Tecnologia da Informação”, afirmou o diretor do EIT.
A equipe do projeto RADIS UFMT é conduzida sob a coordenação do professor Paulo César Venere, do Instituto de Biociências da UFMT, em parceria com o Escritório de Inovação Tecnológica (EIT/ UFMT).